segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"Ser" Humano



Essa ultima semana, tive uma série de decepções com as pessoas, que no meu caso foi difícil, pois sempre acreditei que as pessoas poderiam mudar, ou que as pessoas poderiam ser menos egoísta, pensar menos no “EU”.

Venho percebendo com certa freqüência que isso é cada vez mais presente no “meu mundinho” talvez eu fosse ingênuo, ou melhor, dizendo, nunca tinha “sentido na pele” uma situação dessas. Ambiente de trabalho e atividades em grupo na faculdade demonstrou claramente que as pessoas só pensam no beneficio próprio e para se mostrar mais eficiente em suas atividades do que os outros. O pior dessa situação fica minha pessoa, vendo tudo isso acontecer e não saber o que fazer... Como nadar contra esta maré, já que todos pensam da mesma forma, como eu posso ser altruísta? Como ser contra este sistema? Se eu acabo não pensando no meu eu, provavelmente, sofrerei as conseqüências por não pensar no eu.

Outro ponto, seria o mal das pessoas em apenas ver o erro do ser humano. “Fulano”, pode ser o cara mais legal que você conhece, mas a partir do momento que ele falha, as pessoas não conseguem mais olhar o passado dele e lembrar as coisas boas que foram feitas, mas só focam no erro.
Vale lembrar um texto: “Por que você repara o cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga/tora que está em seu próprio olho?” [Mt. 7:3] Bíblia

Ver, apontar e julgar os erros das pessoas é muito fácil, por isso que eu tenho pensado mais nas minhas criticas, por mais que as pessoas estejam erradas, eu sempre terei o meu erro, mesmo que ele não seja evidente para os olhos das pessoas, seja em secreto que apenas você sabe.
Antes de encerra, eu me pergunto... Qual é a melhor solução a se tomar quando você vê que uma pessoa continua a errar, mas ela diz que não consegue? Ou que não faz esforço para mudar?

Jogar pedra é a solução? O que eu quero passar nesse texto, confuso, pois essas são as minhas idéias na cabeça no momento, é que decepção com as pessoas sempre existirá, e que as pessoas sempre cometerão erros, mas como podemos ajudar? Como podemos ser altruísta ou melhor dizendo...como podemos ser Cristãos?

[...]

Abraço
Estou percebendo que vivo uma fase de amadurecimento como pessoa e com cristão, é verdade que encher o peito para falar mal de algumas denominações ou igrejas é muito fácil, mas o difícil é perceber que há vários problemas acontecendo diante dos seus olhos e não fazer nada para mudar.

domingo, 19 de outubro de 2008

Decidi retirar do ar o post abaixo.
Talvez eu tenha que ter mais conhecimento antes de criticar...

Abraço

Que Igreja? É de quem?

Disco do Mês - Death Magnetic - Metallica


Dizer que o “Death Magnetic” é melhor do que “St.Anger” é pouco, até uma covardia, porque isso seria uma tarefa das mais fáceis. “Death Magnetic” é bem mais do que isso. Apenas para começar, para a alegria geral da nação, os solos estão de volta. Sim, Kirk Hammett está novamente sentando o braço, do jeito que o povo gosta. Mesmo no primeiro single, “The Day That Never Comes” – uma ótima canção que pode ter assustado os puristas com seu jeitão mais “acessível” mas que, convenhamos, não representa com justiça a totalidade de “Death Magnetic” - vemos um músico bem mais solto, à vontade com as seis cordas, diferente daquela postura travada e introvertida do disco anterior. Esta é a grande vitória do CD.

Aliás, desde os primeiros acordes de “That Was Just Your Life”, faixa que inicia o disco com uma força muito bem-vinda, já dá para sentir que a banda inteira está em casa novamente.

Mesmo Lars Ulrich, que é sem dúvida um músico limitado em suas baquetas, desempenha seu papel com segurança, diferente do sujeito que parecia espancar aleatoriamente um monte de latões de tinta em “St.Anger”.

Com “Death Magnetic”, o Metallica abandona a tentativa de soar new metal para a molecada e volta ao seu heavy metal cheio de melodias intrincadas e músicas com mais de 6 minutos, com o baixo encorpado de Robert Trujillo enfim provando a que veio – basta escutar, por exemplo, a levada quase hardcore de “Broken, Beat & Scarred”, herança de sua passagem pelo Suicidal Tendencies, para entender a força que ele imprime na cozinha de Ulrich.

O conjunto guitarra-baixo-bateria pode ser visto funcionando como uma engrenagem bem azeitada na primeira música instrumental dos sujeitos em muito tempo, “Suicide & Redemption”. Evidentemente, seria ridículo compará-la com “Orion”, mas o resultado é bastante interessante, com a devida dose de culhões para compensar a exibição de virtuosismo.

Ah, sim, preciso confessar uma coisa: juro que torci imediatamente o nariz quando vi o tracklist oficial de “Death Magnetic” e me deparei com “The Unforgiven III”. Pensei: “Catso, precisamos de mais uma Unforgiven? Já não chega?”. No fim das contas, a música tem personalidade e musicalidade próprias, mantendo-se próxima das outras duas apenas pelo introspectivo tema do pecado e do perdão - nem a abertura é aquela mesma tradicional, tendo sido substituída por um pianinho mezzo depressivo, mezzo macabro. Sinistro, até.

Por falar em continuações, pelo tema e pelos acordes iniciais, “All Nightmare Long” parece uma seqüência não-oficial de “Enter Sandman”. Mas que os fãs do “Black Album” esqueçam daquele refrãozinho grudento que a MTV adorava. Trata-se de um dos melhores trabalhos de guitarra da dupla Hammett/Hetfield no disco, em um solo enorme, complicado e impressionante.

Você me pergunta se “Death Magnetic” tem um ponto fraco? Sim, e ele se chama “Cyanide”. É uma música dispensável, achatada, sem altos e baixos, com um instrumental repetitivo e que não acrescenta em nada ao resultado final.

Para compensar este defeito, no entanto, fechando o álbum com chave de ouro, o Metallica dispara “My Apocalypse”, uma paulada agressiva, violenta e furiosa, repleta daquela testosterona que fez uma falta danada em “St.Anger”. A canção é 100% thrash metal, com James Hetfield em sua melhor performance nos últimos anos. Concordo com os colegas que dizem que “My Apocalypse” faz lembrar até os sons mais pesados dos colegas do Slayer. Fácil. O melhor momento destas 10 faixas, sem dúvida. Ouso dizer até que está na minha lista de “melhores músicas do ano”.

Quando Rick Rubin foi chamado pelo Metallica para assumir o papel de produtor no lugar do velho parceiro Bob Rock, teve gente com a pulga atrás da orelha. Afinal, Rubin é conhecido por sua reputação como salvador de bandas querendo retomar o brilho de outrora. Isso significaria um Metallica plenamente entregue ao passado para se redimir dos últimos anos? Não.

Em “Death Magnetic”, o que temos é um Metallica amadurecido e ao mesmo tempo revigorado, que foi buscar um pouco da energia de seus primeiros discos, mas sem se apoiar neles como uma muleta.

O resultado pode não ser ainda o ideal. Mas mostra toda a potência de uma banda que, diferente do que pode ser visto no documentário “Some Kind of Monster”, parece ter reencontrado o tesão de fazer música junta. Começando por aí, o Metallica só tem a acertar. Vejamos o que o futuro reserva para eles...e para nós.

Line-Up:
James Hetfield – Vocal e Guitarra
Kirk Hammett – Guitarra
Robert Trujillo – Baixo
Lars Ulrich – Bateria

Tracklist:
1. That Was Just Your Life
2. The End of the Line
3. Broken, Beat & Scarred
4. The Day That Never Comes
5. All Nightmare Long
6. Cyanide
7. The Unforgiven III
8. The Judas Kiss
9. Suicide & Redemption
10. My Apocalypse

Fonte: http://whiplash.net/materias/cds/078644-metallica.html